Presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum (PMDB) decidiu rumo do processo. Votação marcada para o dia 17
Na manhã de hoje o Caso Basegio na Assembleia Legislativa sofreu uma nova reviravolta.
No início da manhã o parecer do deputado Ciro Simoni (PDT), que indicava a suspensão de Diógenes Basegio (PDT) por três meses, foi rejeitado na Comissão de Constituição e Justica (CCJ), por 10×2. Foi o segundo parecer rejeitado pela CCJ.
O primeiro, elaborado pelo deputado Elton Webber (PSB), era pela cassação do deputado.
O presidente da Comissão, deputado Gabriel Souza (PMDB), diante do resultado remeteu o processo para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
Havia a expectativa de que o caso seria reenviado para a Comissão de Ética, onde começaria do zero.
No entanto, em uma decisão que surpreendeu os parlamentares, o presidente a Assembleia, deputado Edson Brum (PMDB) decidiu enviar o processo para a votação em plenário. Inclusive marcou a data: 17 de novembro.
Neste dia os 55 deputados vão votar pela absolvição ou cassação do mandato do deputado Diogenes Basegio (PDT).
Basegio foi denunciado por quebra de decoro parlamentar por ter supostamente contratado funcionária fantasma em seu gabinete e por omissão ao não denunciar irregularidades praticadas pelo ex-assessor Neuromar Gatto.
A decisão de Brum fez valer o parecer aprovado por unanimidade na Comissão de Ética, onde foi determinada a perda de mandato parlamentar.
Enquanto na Assembleia o processo vai para uma fase decisiva, no judiciário a ação contra Diogenes Basegio e cinco ex-assessores segue tramitando.
Ele responde pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e concussão.
Os promotores calculam que os desvios no gabinete do deputado vão de R$ 1,4 milhão a R$ 2,4 milhões durante o último mandato. O judiciário já determinou o bloqueio de bens do parlamentar e os ex-funcionários.
Radio Uirapuru
