Greve dos caminhoneiros está prejudicando vários setores no Estado
Revendedores de gás registram falta de entrega no Rio Grande do Sul | Foto: André Avila / CP Memória
Revendedores de gás liquefeito de petróleo (GLP) em todo o Estado tem comunicado o Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral do Rio Grande do Sul (Singasul) a falta do recebimento do combustível das distribuidoras.
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Revendedores de GLP nas regiões Sul e Metropolitana registram falta total na entrega de gás pelas distribuidoras, informa o presidente do Singasul, Ronaldo Tonet. Em Bagé, Torres e Três Cachoeiras, alguns tem gás para apenas um dia de consumo.
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Se continuar a greve dos caminhoneiros e o seu bloqueio no acesso e saída de veículos às bases das distribuidoras, localizadas no município de Canoas, em três dias começará a faltar gás, de forma geral, ao mercado consumidor, prevê Tonet.
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Segundo dados do Singasul, o trânsito de caminhões de gás na avenida Antônio Frederico Ozanan, em Canoas, que dá acesso à base das seis distribuidoras (Ultragaz, Liquigás, Copagaz, Concigaz, SuperGasBras, e Nacional Gás) está sob bloqueio de caminhoneiros.
Frio eleva consumo em 20%
“Essa interrupção da avenida corta o abastecimento dos distribuidores e dos revendedores, que tem estoques para três dias, no máximo, e em alguns casos, quatro dias”. A situação nesta quarta-feira não é crítica ao consumidor, mas preocupa. Conforme Tonet, “o consumo de gás subiu 20% devido o frio”.
No Rio Grande do Sul cerca de seis mil empresas trabalham na revenda de GLP. O gás às distribuidoras no Estado chega pela Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de Rio Grande até o terminal Niterói, no Guaíba e, por via rodoviária, da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (PR).
Correio do Povo.