Técnico destaca boa postura tática e recuperação de Grohe que “salvou” o time
Técnico destaca boa postura tática e recuperação de Grohe que “salvou” o time | Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação CP
A primeira partida do retorno de Renato Portaluppi à casamata do Grêmio terminou com um desabafo. “Não imaginava tanto sofrimento. Brinquei com dirigentes que, se no primeiro jogo foi assim, semana que vem estou voltando para o Rio”, relatou o técnico após avançar às quartas de final da Copa do Brasil, nos pênaltis contra o Atlético-PR. Apesar de ver uma equipe bem postada taticamente, o técnico reconheceu que o time, “nervoso”, pecou nas finalizações.
Renato salientou que precisa dar confiança para um ataque jovem, sem alternativas de um “cascudo” para enfrentar a fase de pressão. “Esses garotos são inexperientes, mas eles jogaram bem e se entregaram. Falta aquela finalização”, definiu. “O que nós temos são os garotos para atuar na área. Não temos e não vai ter outra coisa. É com eles que vamos avançar”, enfatizou.
Para melhorar esse aspecto, o treinador projetou usar sua experiência como atacante para mostrar os caminhos e dar confiança ao grupo. “Vou procurar mostrar como pode ser feito. Jeitos de bater com a esquerda e a direita, algumas alternativas”, explicou. “Eles me escutam, se dedicam, se entregam. A bola não está entrando, mas precisa ter paciência. Nessas horas, quanto mais cobrança, pior, pois falta a experiência”, avaliou o treinador.
Ele exaltou, ainda, a atuação perfeita de Marcelo Grohe nas penalidades, recuperando-se da falha que definiu a partida nos 90 minutos. “Falei exatamente o que achei que o Marcelo precisava ouvir naquele momento. Que de vilão, ele ia virar o herói. E virou. Ele nos salvou”, destacou Renato.
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Correio do Povo