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domingo 24 novembro 2024
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Putin diz que “algumas ideias” de Macron sobre a Ucrânia permitiriam avanços

Líderes conversara por mais de cinco horas nesta segunda-feira

Reunião entre líderes ocorreu nesta segunda-feira

Reunião entre líderes ocorreu nesta segunda-feira 

O presidente russo, Vladimir Putin, avaliou nesta segunda-feira (7) que algumas propostas de seu colega francês, Emmanuel Macron, para reduzir as tensões entre a Rússia e o Ocidente sobre a Ucrânia podem permitir avanços e que de sua parte fará “tudo o possível” para alcançar “compromissos”.

Os dois líderes conversaram por mais de cinco horas em Moscou e voltarão a dialogar após a reunião entre Macron e o presidente ucraniano, Volodomir Zelenski, prevista para esta terça-feira em Kiev, disse Putin.

“Algumas de suas ideias, suas propostas (…) são possíveis para estabelecer as bases para futuros avanços”, disse Putin em alusão a Macron, durante uma coletiva de imprensa conjunta após a reunião.

O presidente russo voltou a acusar a Otan de ter se expandido nos últimos 30 anos a ponto de ameaçar a Rússia.

“Tentam nos acalmar com afirmações de que a Otan é uma organização pacífica e defensiva”, disse, antes de citar como contratempos “Iraque, Líbia, Belgrado”.

Putin voltou a denunciar a ajuda militar que os países ocidentais dão à Ucrânia. Por outro lado, Putin criticou a negativa do Ocidente a aceitar suas principais exigências.

Estas incluem o fim da política de ampliação da Otan, o compromisso de não enviar armas perto das fronteiras russas e a retirada de efetivos militares da Aliança até as fronteiras de 1997, ou seja, antes de a organização acolher alguns membros do antigo bloco soviético.

Durante a coletiva conjunta, o líder russo também investiu contra a Ucrânia, a qual considera a única responsável pela estagnação das conversas de paz no conflito entre Kiev e os separatistas pró-russos.

“Kiev continua rejeitando todas as possibilidades de restabelecer pacificamente sua integridade territorial”, disse Putin.

Além disso, negou que a Rússia esteja operando de forma agressiva contra a Ucrânia ou o Ocidente. “Não somos nós que estamos nos movendo rumo às fronteiras da Otan”, disse.

Com dezenas de milhares de tropas posicionadas na fronteira ucraniana, os países temem uma incursão russa no país vizinho. Moscou nega qualquer intenção bélica, mas quer garantias sobre sua segurança.

Correio do Povo




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