IPCA-15 variou 0,92% influenciado pelos alimentos, aponta IBGE
Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP Memória
A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em 2016 teve variação de 0,92% em janeiro, divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior resultado para o mês desde 2003 (1,98%).
Em dezembro do ano passado, o IPCA-15 teve variação de 1,18%, o maior resultado para meses de dezembro desde 2002. Em janeiro de 2015, a prévia da inflação ficou em 0,89%. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses ficou em 10,74%. De janeiro a dezembro de 2015, a prévia acumulou uma variação de 10,71%.
O indicador é chamado IPCA-15 porque mede a variação de preços entre os dias 15 do mês anterior e do mês de referência.
Alimentos
O grupo alimentação e bebidas foi o que apresentou a maior inflação no primeiro indicador deste ano, ao variar 1,67%. A oscilação de preços, no entanto, desacelerou em relação a dezembro, quando estava em 2,02%.
Os três alimentos que tiveram as maiores altas nos preços são muito presentes na mesa do brasileiro: a cenoura (23,94%), o tomate (20,19%) e a cebola (15,07%).
O movimento de desaceleração da alta de preços também ocorreu na habitação (de 0,69% para 0,57%), nos artigos de residência (de 0,60% para 0,48%), no vestuário ( de 0,73% para 0,49%), nos transportes (1,76% para 0,87%), educação (0,32% para 0,28%) e comunicação (0,87% para 0,11%).
A inflação registrou alta apenas nos grupos saúde e cuidados pessoais, de 0,61% para 0,66%, e despesas pessoais, de 0,56% para 1%.
Transportes
O aumento das tarifas de ônibus urbanos em algumas capitais brasileiras como São Paulo e Salvador puxou para cima a inflação sobre o grupo transportes. A variação para os transportes públicos foi de 1,12%, acima dos 0,87% registrados no grupo. Para os ônibus urbanos, a taxa foi de 1,92%.
Táxis (1,47%) e ônibus intermunicipais (2,65%) também ficaram acima do índice geral do grupo. Os combustíveis foram o componente de maior impacto no índice, com uma inflação de 1,26%.
Pesou para que o índice desacelerasse a queda da inflação para as passagens aéreas, que saíram de uma alta de 36,54% em dezembro para uma queda de 5,79% em janeiro.
Nos estados
Com a divulgação do IPCA-15 de janeiro, a região de Curitiba é a que mais acumula alta de preços, com 12,27% de inflação em 12 meses. Apesar disso, a capital paranaense teve desaceleração entre dezembro e janeiro – o índice de 1,29% caiu para 0,53%.
No indicador mensal, a maior inflação foi registrada em Fortaleza, com 1,20%. Na capital do Ceará, houve desaceleração em relação a dezembro, quando a taxa foi de 1,37%.
Belo Horizonte é a capital pesquisada que acumula a menor inflação em 12 meses, de 9,33%. Diferentemente da maioria das cidades, a capital mineira não teve desaceleração e repetiu em janeiro o índice de dezembro, de 0,79%.
Com peso de 31,68% no indicador nacional, São Paulo teve desaceleração, de 0,99% para 0,95%, e acumula 11,05% de inflação em 12 meses, acima da média do Brasil, de 10,74%.
Em dezembro do ano passado, o IPCA-15 teve variação de 1,18%, o maior resultado para meses de dezembro desde 2002. Em janeiro de 2015, a prévia da inflação ficou em 0,89%. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses ficou em 10,74%. De janeiro a dezembro de 2015, a prévia acumulou uma variação de 10,71%.
O indicador é chamado IPCA-15 porque mede a variação de preços entre os dias 15 do mês anterior e do mês de referência.
Alimentos
O grupo alimentação e bebidas foi o que apresentou a maior inflação no primeiro indicador deste ano, ao variar 1,67%. A oscilação de preços, no entanto, desacelerou em relação a dezembro, quando estava em 2,02%.
Os três alimentos que tiveram as maiores altas nos preços são muito presentes na mesa do brasileiro: a cenoura (23,94%), o tomate (20,19%) e a cebola (15,07%).
O movimento de desaceleração da alta de preços também ocorreu na habitação (de 0,69% para 0,57%), nos artigos de residência (de 0,60% para 0,48%), no vestuário ( de 0,73% para 0,49%), nos transportes (1,76% para 0,87%), educação (0,32% para 0,28%) e comunicação (0,87% para 0,11%).
A inflação registrou alta apenas nos grupos saúde e cuidados pessoais, de 0,61% para 0,66%, e despesas pessoais, de 0,56% para 1%.
Transportes
O aumento das tarifas de ônibus urbanos em algumas capitais brasileiras como São Paulo e Salvador puxou para cima a inflação sobre o grupo transportes. A variação para os transportes públicos foi de 1,12%, acima dos 0,87% registrados no grupo. Para os ônibus urbanos, a taxa foi de 1,92%.
Táxis (1,47%) e ônibus intermunicipais (2,65%) também ficaram acima do índice geral do grupo. Os combustíveis foram o componente de maior impacto no índice, com uma inflação de 1,26%.
Pesou para que o índice desacelerasse a queda da inflação para as passagens aéreas, que saíram de uma alta de 36,54% em dezembro para uma queda de 5,79% em janeiro.
Nos estados
Com a divulgação do IPCA-15 de janeiro, a região de Curitiba é a que mais acumula alta de preços, com 12,27% de inflação em 12 meses. Apesar disso, a capital paranaense teve desaceleração entre dezembro e janeiro – o índice de 1,29% caiu para 0,53%.
No indicador mensal, a maior inflação foi registrada em Fortaleza, com 1,20%. Na capital do Ceará, houve desaceleração em relação a dezembro, quando a taxa foi de 1,37%.
Belo Horizonte é a capital pesquisada que acumula a menor inflação em 12 meses, de 9,33%. Diferentemente da maioria das cidades, a capital mineira não teve desaceleração e repetiu em janeiro o índice de dezembro, de 0,79%.
Com peso de 31,68% no indicador nacional, São Paulo teve desaceleração, de 0,99% para 0,95%, e acumula 11,05% de inflação em 12 meses, acima da média do Brasil, de 10,74%.
Correio do Povo