Por quê voltar ao caminho?
Temos sempre a impressão de que estamos chegando ou partindo de algum lugar.
Sentimos, por diversas vezes, que a vida nos entregou na porta do nosso destino.
Muitas pessoas até se conformam com essa condição e estacionam suas vidas, deixando de realizar sonhos que nunca irão sonhar ou deixando simplesmente de viver.
E literalmente a vida se esvai rapidamente, a idade se torna física e mental e tudo o que temíamos nos vem fazer companhia.
Ah, como é difícil compreender os tropeços; como doem esses tombos.
Por quê os levamos?
Existe uma regra clara na vida:
Ande.
Milhares de anos atrás os homenídeos se ergueram sobre seus quadris e se puseram a andar.
Depois de tantos milhares de anos de prática, porém, ainda caímos.
E se o fazemos é porque em algum momento, hesitamos em andar.
A natureza nos ajuda, fazendo seu papel em nos dar um “empurrãozinho”.
E depois disso, mesmo que atordoados ou doloridos, nós olhamos para o ponto de onde caímos e vemos que estamos um tanto à frente do que estávamos.
E isso nos indica que não estamos onde deveríamos estar, e portanto, devemos voltar ao caminho – à estrada.
É.
Essa estrada que insisto em chamar de “Felicidade”!