Colete e a arma usada no teste (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Vítima tinha ligações com o tráfico e buscou proteção com o equipamento
Vítima tinha ligações com o tráfico e buscou proteção com o equipamento
A Polícia Civil prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira, o homem que forneceu o colete à prova de balas para uma mulher que resolveu testá-lo e foi morta com um disparo de calibre 22, em Butiá, na região Carbonífera. O preso foi identificado como Leonardo de Lima, de 18 anos. Foi a ele que a vítima, Gisbel Ariziani Martins da Silva, de 29, procurou para adquirir o equipamento, em uma residência na vila Charrua.
De acordo com o delegado Pedro Urdangarin, Gisbel era responsável por um ponto de tráfico no Poço 2, e queria abrir uma segunda no bairro Charrua, onde vivia. Ela não possuía antecedentes criminais mas fazia parte de uma família envolvida com a venda de entorpecentes na cidade.
Ainda segundo o policial, ela queria o colete para se proteger de um possível ataque à boca de fumo. O vendedor relatou que colocou o colete em um lugar afastado para efetuar o disparo e que alguém orientou a mulher a vestir o colete. Segundo a Polícia, porém, esse ponto é o mais polêmico do depoimento do acusado.
Lima vai ser indiciado por homicídio doloso (quando há intenção ou se assume o risco de matar) e deve ser encaminhado ainda hoje ao Presídio Estadual de Encruzilhada do Sul.
Fonte:Dico Reis/Rádio Guaíba