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sexta-feira 22 novembro 2024
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Polícia de Sergipe indicia ex-companheira de jornalista gaúcho encontrado morto em geladeira

Polícia de Sergipe indicia ex-companheira de jornalista gaúcho encontrado morto em geladeira

Mulher vai responder por ocultação de cadáver e maus-tratos a menor

Foto: Polícia Civil-SE / Divulgação
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Sergipe concluiu, nesta terça-feira, o inquérito policial sobre a morte do jornalista gaúcho Celso Portella. A Polícia Civil definiu pelo indiciamento da ex-companheira dele por ocultação de cadáver, além de maus-tratos contra pessoa menor de 7 anos – uma filha que vivia com o casal.
Atualmente, a suspeita está internada no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Sergipe.
Conforme informações do delegado Tarcísio Tenório, já há indícios para justificar o indiciamento da mulher, de 30 anos, que convivia com o jornalista desde 2008.

Tenório ressaltou que ainda há exames a serem feitos pelo Instituto Médico Legal, já que há pendências em alguns laudos no local da morte. “Esse conjunto de elementos, assim que nos forem remetidos, serão encaminhados à Justiça para que o Ministério Público possa formar sua opinião”, acrescentou.A investigada prestou um novo depoimento à Polícia Civil e manteve a versão inicial, de que não praticou crime contra o companheiro.

“Ela continuou admitindo que apenas ocultou o cadáver com receio de ser responsabilizada. Aguardaremos a conclusão dos trabalhos periciais, mas o inquérito já foi remetido”, complementou delegado.De acordo com a Polícia Civil, a criança filha do jornalista está sob cuidados da família e acompanhada pelo Conselho Tutelar.Celso Portella, nascido em Ijuí, em 1943, teve o corpo encontrado em 22 de setembro, durante uma reintegração de posse do imóvel onde residia, em Aracaju (SE). Em estado avançado de decomposição, o cadáver permanecia dentro de uma geladeira desde 2016, segundo a indiciada. Portella era professor universitário aposentado.

Ele também tinha formação na área do Direito, além de ter atuado como jornalista em emissoras de rádio da capital gaúcha.

FONTE Vitória Fagundes/Correio do Povo



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