Laudo atesta lesões superficiais, traços uniformes e falta de evidências de reação da vítima
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu nesta semana o trabalho de apuração das lesões na jovem de 19 anos que teve o corpo marcado por objeto cortante no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no dia 8 deste mês.
De acordo com o laudo, houve lesões superficiais, contínuas, uniformes e sem profundidade em região do corpo facilmente acessível pela periciada. O laudo sugere que os traços podem ter sido provocados pela vítima. Também é apontado que o ferimento teria sido provocado com consentimento dela, com a colaboração ou até mesmo de forma contrária à vontade da garota, mas sem esboço de reação.
“Conclui-se que a figura poderia ser mais facilmente produzida com o consentimento ou com a colaboração da própria periciada, ou, alternativamente, ao menos, com marcada incapacidade de ela em reagir, ainda que involuntariamente, aos estímulos que seriam esperados diante de uma agressão”, aponta o laudo.
Gaucha ZH