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sexta-feira 22 novembro 2024
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Partidos definem nomes para CPI que vai investigar gestão de Marchezan

Governo assegurou maioria de sete integrantes

Foto: CMPA

Às vésperas da convocação da Mesa Diretora da Câmara Municipal para que os partidos indiquem os integrantes da CPI que vai investigar a gestão do prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB), as lideranças partidárias já confirmaram os 12 integrantes do colegiado. Os últimos dois nomes foram fechados nesta segunda-feira. Ricardo Gomes (PP) e Moisés Barboza (PSDB) receberam aval das siglas e blocos partidários para compor a CPI.

No sábado, a reportagem da Rádio Guaíba já havia adiantado que o proponente da CPI, vereador Roberto Robaina (PSol) vai conduzir os trabalhos no Legislativo. A comissão vai contar ainda com Luciano Marcantonio (PTB), Mauro Pinheiro (Rede), Cláudio Janta (SDD), Professor Wambert (PROS), Lourdes Sprenger (MDB), Adeli Sell (PT), Márcio Bins Ely (PDT), Reginaldo Pujol (DEM) e Felipe Camozzato (Novo).

Como previsto, a base governista formou maioria de sete integrantes. A CPI deve investigar, sobretudo, irregularidades supostamente cometidas na contratação, via Banco de Talentos, de servidores em cargos de confiança (CCs). Embora sejam considerados independentes, Janta e Camozzato terão posturas distintas na CPI. Isso porque o vereador do Novo assinou abertura dos trabalhos e pretende aprofundar as investigações, enquanto Janta mantém uma postura menos oposicionista.

Formada a comissão, os vereadores terão 120 dias para as investigações. O primeiro ato, contudo, prevê a designação de um relator e de um vice-presidente, o que deve produzir uma nova frente de disputas em torno dos trabalhos da CPI. Esses dois nomes serão fechados apenas na próxima semana, confirmou Robaina.

Em entrevista à Rádio Guaíba, Marchezan já afirmou não ter medo algum da investigação. “Não tenho medo de CPI. Eu tenho muitos defeitos, mas vigarista e corrupto não sou. É uma perda de tempo. A CPI vai servir de palco”, enfatizou.

Na atual legislatura, essa vai ser a segunda Comissão Parlamentar de Inquérito conduzida na Câmara Municipal. Em novembro de 2017, o Parlamento apurou, na CPI da Telefonia Móvel, que os maiores problemas incluem a falta de lojas físicas das operadoras, carência na cobertura em diferentes pontos da cidade e problemas no atendimento a clientes.




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