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quinta-feira 2 maio 2024
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Palmeira das Missões – Prefeito Eduardo Russomano Freire fala sobre a saída da Nestlé

Com a confirmação oficial da Nestlé, do encerramento de suas atividades no município e demissão dos funcionários da unidade de Palmeira das Missões, o chefe chefe do Executivo, prefeito Eduardo Russomano Freire emitiu uma nota sobre o ocorrido, a qual também representa a postura da Administração Municipal, expondo que o município busca, a partir de agora, uma audiência com o Presidente da Nestlé, esperando também uma colaboração da mesma para facilitar a negociação com outras empresas que queiram usar de sua estrutura para se instalar em Palmeira das Missões.
Leia abaixo:
“A vinda da Nestlé para Palmeira representou para toda a comunidade uma esperança de progresso através da indústria. Isso acabou nunca acontecendo, pois era previsto a implantação de três etapas e apenas a primeira etapa foi concluída.

A projeção da empresa era de até 500 empregos direto e nunca passaram de 60 colaboradores. A situação começou a se agravar quando a Nestlé adquiriu a antiga planta da Parmalat de Carazinho.

Com isso a segunda etapa de Palmeira, a planta industrial, ficou contemplada a menos de 100 km com uma planta já pronta em Carazinho.

Fizemos 04 reuniões com eles em SP e dezenas de reuniões aqui e em Carazinho, continuavam afirmando que os investimentos seriam realizados independente de Carazinho e que ainda não teriam ocorridos em virtude de problemas de Mercado.

Nós últimos dois anos, a situação se agravou, a produção baixou demais e os colaboradores eram menos de 20. Mudamos a estratégia e com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, na época Ernani Polo, começamos a procurar outras empresas do ramo que pudessem assumir a unidade e industrializar um produto direto de Palmeira.

Foram contatadas as empresas Piracanjuba, Lactalis, Santa Clara, C Vale, entre outras. Fizemos também uma reunião com o Presidente de Indústrias Lácteas do RS em Carlos Barbosa, Sr. Alexandre Guerra. Na última reunião, há 4 meses atrás, nos colocamos a disposição da Nestlé para o que fosse preciso e afirmaram que o problema deles era em virtude da política nacional do leite e que não poderíamos auxiliar em nada.

Agora estamos exigindo uma audiência com o Presidente da Nestlé para a próxima semana, estamos estudando questões jurídicas que possam vir a ser adotadas e principalmente esperamos a colaboração da Nestlé facilitando a negociação com outras empresas, reconhecendo a sua função social, por tudo que recebeu do setor público

A Madrugada.




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