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sexta-feira 3 maio 2024
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Palmeira das Missões – Município implantará ciclovia na Avenida Independência

Em reunião realizada recentemente na Secretaria
Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), o secretário da Pasta Elias Ávila, o
secretário de Esporte e Lazer Pedro Julio Menezes e representantes dos
ciclistas de Palmeira das Missões Sérgio Pohia e Vilmar Franco trataram sobre a
implantação de espaços para o fluxo de bicicletas em algumas ruas da cidade. A
primeira fase contemplará a Avenida Independência, sentido centro bairro e
bairro centro, no trecho entre a Rua Felisbino Beck, no Bairro Fátima, até a
Rua Panambi, no Bairro Vista Alegre.
Serão mais de quatro quilômetros de ciclovia,
inicialmente, viabilizados com recursos próprios da SMTT, sendo que a partir da
segunda quinzena de março está previsto o início dos trabalhos. Desta forma,
haverá uma separação em trechos de vias urbanas isolando os ciclistas dos
demais veículos. Essa separação será com catadiópteros (taxas tipo olho de gato)
e pintura. Em um segundo momento, existe a possibilidade de implantar a
ciclovia na Avenida Coronel Evaristo, entre a Rua Daltro Filho, no Bairro Vila
Velha até a Rua Ulisses Araújo e Silva, no Bairro Westphalen, nos dois sentidos
da pista. Ainda, faz parte do projeto o trecho da Avenida Independência entre a
Rua Julio Machado, no Bairro Vila Velha até o trevo norte.
A ciclovia na forma de ciclofaixa é indicada para
avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do tráfego mais rápido e
intenso. Porém, o tráfego de bicicletas pode ser compartilhado tanto com carros
quanto com pedestres. “Vamos nos ater ao compartilhamento da via com os
veículos motorizados, pois essa é a grande luta dos cicloativistas hoje em dia”,
salientou o secretário Elias. Ele afirmou ainda que de acordo com o Código de
Trânsito, quando não houver ciclovia ou ciclofaixa, a via deve ser
compartilhada, ou seja, bicicletas e carros podem e devem ocupar
o mesmo espaço viário. Além disso, os veículos maiores devem prezar pela
segurança dos menores, respeitando sua presença na via, seu direito de
utilizá-la e a distância mínima de 1,5m ao ultrapassar as bicicletas,
diminuindo a velocidade ao fazer a ultrapassagem.
O secretário também ponderou que, mesmo assim, muitas
pessoas ainda acreditam que a bicicleta não tem direito de utilizar a rua. “E são essas pessoas que
colocam o ciclista em risco, passando perto demais, buzinando e até mesmo
prensando o ciclista contra a calçada”, observou Elias, afirmando que alguns
motoristas também não compreendem o ciclista que ocupa a faixa, sendo
esse o comportamento mais seguro, pois dessa forma a bicicleta
trafega como o veículo que é, ocupando o espaço viário que lhe é de direito.
Priscila Devens

Foto: Reprodução/Internet



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