Presidente do Senado considerou crime como repugnante e afirmou que atual e ex-presidente devem controlar a militância
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou, nesta segunda-feira, a morte do militante do Partido dos Trabalhadores (PT) e guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, e cobrou o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a “provocar um pouco de paz” em razão do crime
“É responsabilidade dos líderes políticos, principalmente, os que disputam eleição e os que têm debaixo de si uma grande militância política e adeptos no Brasil todo. E me refiro ao presidente Bolsonaro e ao presidente Lula. A responsabilidade desses líderes políticos é a de provocar um pouco de paz nesse país, de permitir que se faça uma eleição com discussão de ideias, com discussão de propostas”, argumentou Pacheco.
Além disso, o presidente do Senado destacou que os presidenciáveis devem repudiar qualquer ato de violência política. “É isso que a sociedade e as instituições esperam de um processo eleitoral legítimo. É um bom serviço que cada um deles fará para a democracia do Brasil”, disse.
Marcelo morreu baleado, durante a própria festa de aniversário, pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Bolsonaro, em Foz do Iguaçu (PR), na madrugada desse domingo. A comemoração do guarda municipal tinha decoração alusiva ao PT.
De acordo com o presidente do Senado, o caso “é a expressão pura, infelizmente, do momento político de muito ódio, de muita intolerância”. “São cenas repugnantes, chocantes. As pessoas estão se matando, matando umas às outras por motivo ideológico, motivo político. Isso é inaceitável”, frisou.