OS MISTÉRIOS DAS LINHAS DE NAZCA
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No deserto perto de Nazca, no Peru, num espaço de vários quilómetros quadrados, reside um dos maiores mistérios da humanidade. São aquilo a que chamamos “linhas de Nazca”, ou seja, imensos desenhos com várias centenas de metros de cada lado. Por exemplo, o desenho do lagarto tem mais de 180 metros de comprimento. Para comparação, a Estátua da Liberdade tem “apenas” 93 metros de comprimento. Ninguém sabe a idade destes desenhos, mas todos os arqueólogos concordam que já existem há milhares de anos. A sua criação inclui pontos que permanecem por enquanto inexplicados. Vejamos alguns deles.
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(1) Na realidade, estes desenhos não estão traçados no solo. Nesta zona desértica existem pequenas pedras de cor diferente da do solo. As pedras são claras, o chão é escuro. Ao mover as pedras e criar caminhos, estes caminhos aparecem à distância como uma “linha” escura sobre um fundo claro. Pode parecer disparatado, mas este efeito ótico só é visível de cima. Ao nível do solo, ninguém se aperceberia que está na presença de um desenho. Além disso, dada a sua enormidade, as diversas figuras só podem ser apreciadas no seu conjunto a partir de uma altura considerável. Qual é o sentido de desenhar figuras que só se conseguem ver de cima?
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(2) Um dos desenhos representa uma baleia inteira. Como é que um povo montanhês, que vivia à beira do deserto, conseguiu desenhar uma baleia com grande precisão? Além disso, alguns desenhos, como o macaco e a aranha, não pertencem aos animais que viveram nesta região. De onde vieram os Nazca se conheciam estas espécies animais? Além disso, o órgão sexual da aranha retratada é colocado na sua perna. Apenas uma espécie de aranha no mundo possui esta particularidade. Além disso, é um pormenor que só é visível com uma lupa. Como poderiam os Nazca ter um conhecimento tão profundo da fauna terrestre que teoricamente nunca deveriam ter encontrado?
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(3) Ao lado da baleia está o único desenho “humanóide” de toda a composição, apelidado pelos investigadores de “o Astronauta”. Na verdade, “parece” um ser humano a usar capacete e fato. Logo abaixo do “astronauta” estão desenhadas uma série de “triângulos”, bastante semelhantes aos “triângulos negros” voadores avistados por vários pilotos de caças militares nos últimos anos. Um pouco mais à esquerda está a estilização de um cometa. Esta parte do desenho parece dizer-nos que, durante a passagem de um cometa, o Nazca viu “triângulos” no céu e perto deles “o astronauta”. Como estas linhas existem há milénios, não é possível que os Nazcas tenham sido influenciados por Hollywood ou pela ficção científica. Eles desenharam claramente algo que era importante para eles. Além disso, esta história é idêntica à representada nas estelas de Göbekli Tepe. Também na Turquia, os escultores gravaram nas estelas que durante o bombardeamento de cometas, há 12 mil anos, viram seres “meio humanos, meio pássaros” no céu. Apenas uma coincidencia? O que nos queriam dizer os Nazca com a sua imagem gigante?
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O artigo continua no livro:
HOMO RELOADED – A história oculta dos últimos 75.000 anos