Ministro da Cidadania também informou que o governo já analisou cerca de 95 milhões de cadastros
Segundo ele, as aglomerações devem continuar a ocorrer nas agências até o final do programa, previsto até julho. O benefício contempla milhões de pessoas consideradas “invisíveis”, que, em diversos casos, não possuem registro civil e acesso à internet. “Tem uma parcela da população que não usa o aplicativo, quer dizer, não usa o sistema digital… Ele precisa ir na Caixa, ver o dinheiro, pegar o dinheiro, é uma tradição de algumas pessoas, particularmente as de mais de idade”, disse Onyx.
Onyx admitiu que esta é uma dificuldade do governo. “Acredito que algum grau de fila nas agências da Caixa vai ter até o final do programa porque é da natureza nossa, da própria cultura.”
Ainda de acordo com o ministro, o governo já analisou até o momento o cadastro de cerca de 95 milhões de pessoas que pedem o auxílio emergencial. Dessas, 45 milhões já receberam a primeira parcela do auxílio e 5 milhões devem receber ser contempladas nesta semana. Outras 13,6 milhões terão que refazer o cadastro por algum tipo de inconsistência no registro. Há ainda, 32,8 milhões que foram consideradas inelegíveis.
Com os cadastros feitos até o momento, o custo do programa é calculado em cerca de R$ 120 bilhões. Segundo Onyx, no entanto, a expectativa é que outros “invisíveis” sejam identificados, o que pode aumentar o valor.
Correio do Povo