Ex-ministro de Bolsonaro, Santos Cruz já atuou em outras duas ações de paz lançadas pela organização
As declarações foram feitas em Lviv, na Ucrânia, ao lado do presidente Volodymyr Zelensky, e do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, nesta quinta-feira. O militar teve o nome escolhido em razão da experiência acumulada em missões de paz. Santos Cruz chefiou a missão Monusco, no Congo, lançada para combater grupos terroristas armados na região.
O general brasileiro também comandou a missão Minustah, no Haiti. Em nota, a ONU afirmou que Santos Cruz agradeceu a confiança ao ser informado da escolha, em casa, em Brasília.
“Eu fico muito honrado e tenho a certeza de que os companheiros que irão também ser selecionados pelas Nações Unidas são pessoas da mais alta qualidade, e isso é uma grande garantia para o nosso trabalho, para que possamos ter um resultado positivo sobre o assunto que vai ser tratado”, disse.
A primeira missão do general vai ser liderar uma investigação sobre a explosão que deixou 50 mortos na prisão na cidade de Yelenovka, onde havia 193 prisioneiros ucranianos em poder do exército russo.
Santos Cruz chegou a ser ministro da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, deixou o cargo e se filiou ao Podemos, passando a ser um crítico das ações do governo.