Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, diz não existir um plano B e, por isso, a competição será disputada
“Não temos nenhuma razão neste momento para acreditar que as Olimpíadas de Tóquio não serão inauguradas em 23 de julho no Estádio Olímpico de Tóquio”, disse Bach em entrevista à agência japonesa Kyodo, seis meses antes dos Jogos. “É por isso que não existe um plano B e é por isso que estamos totalmente comprometidos em tornar os Jogos seguros e bem-sucedidos”, assegurou.
A mesma determinação foi percebida esta semana no Comitê Organizador Tóquio-2020. “A disputa dos Jogos é o nosso ponto inflexível e, partindo dessa premissa, não falamos de mais nada”, declarou à AFP o diretor-geral da organização japonesa, Toshiro Muto.
Muto não excluiu, no entanto, que os Jogos tenham de ser disputados com um número limitado de espectadores, ou mesmo sem público. Diante de recordes de infecções por Xovid-19, o governo japonês decidiu este mês restabelecer o estado de emergência em uma parte significativa do Japão, que inclui Tóquio e sua vasta periferia.
Mais de 80% dos japoneses, segundo uma pesquisa recente, seriam contra a disputa dos Jogos Olímpicos este ano e gostariam de seu adiamento ou cancelamento.