Expressões utilizadas ultimamente por alguns vereadores de Passo Fundo, durantes as reuniões ordinárias, tem me deixado de queixo caído.
O vereador Márcio Tassi, até que foi mais ameno, sobre a possibilidade parcelarem os salários dos servidores estaduais em fatias de R$ 500,00 ele foi a tribuna e disse que se isso ocorrer, todos tem de ir a Porto Alegre e derrubar o Palácio Piratini. Sobre o apoio do vereador Eduardo Peliciolli, ao projeto que permutou terreno da prefeitura com a Comercial Zaffari, o vereador Isamar de Oliveira, extrapolou os limites, disse que o colega votaria a favor porque tinha interesse em vender material para a obra.
A família do Peliciolli é dona da Cimpasso Cimentos. Menos mal que o próprio vereador Isamar se deu conta da grave acusação que havia feito ao colega sem a mínima prova, voltou ao microfone e pediu desculpas, pediu para retirarem as considerações.
O vereador Paulo Pontual disse, com todas as letras, que o governador anterior ao Sartori, ou seja, Tarso Genro é ladrão. Isso sem nenhuma prova.
O próprio site da Câmara de Vereadores de Passo Fundo orienta que o vereador não tem imunidade parlamentar, ele tem inviolabilidade sobre suas atividades.
Isso não quer dizer que o vereador de Passo Fundo pode dizer tudo o que vem na boca. Alguns estão abusando do indecoro parlamentar.
Ou a Mesa Diretora, presidida pelo vereador Márcio Patussi, toma uma providência, abre procedimentos administrativos, envia vereadores para a Comissão de Ética, para evitar os exageros, ou em pouco tempo, haverá escândalo nacional.
Aviso para o bem do Legislativo de Passo Fundo, que é uma Câmara de Vereadores que tem um histórico de bons exemplos de gestão, sempre foi cautelosa com gastos, não disponibiliza carros para vereadores, os chamados “gabinetes” são verdadeiros cubículos.
Não ampliaram espaços para não gastarem. Mas, é preciso cuidado com o vocabulário. Estão infringindo o Regimento Interno quase que em todas as sessões, por falta de decoro parlamentar.
Fonte João Altair Silva