Ministro evitou comentários sobre as atitudes do presidente, porém, reconheceu dificuldade nas orientações divergentes
Durante a entrevista ao Fantástico, o ministro evitou fazer comentários em relação às atitudes do presidente Jair Bolsonaro, que, contrariando as orientações do Ministério e das entidades de saúde, não tem evitado o isolamento social. Mesmo assim, reconheceu a dificuldade nas orientações divergentes, emitidas pelas atitudes do presidente. “A população olha e diz assim: será que o ministro da Saúde é encontra o presidente da República? E não há ninguém contra ou a favor de nada. Nosso inimigo é o coronavírus”, pontuou.
Ao mesmo tempo, enfatizou que o presidente tem grande preocupação com a economia. “Ele chama muito a atenção para o lado da economia. O Ministério da Saúde entende a economia, a cultura, a educação. Mas chama pelo lado de equilíbrio de proteção à vida. Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento dessa situação possa ser comum e possamos ter uma fala única, por que isso leva para o brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se escuta o ministro da Saúde, se ele escuta o presidente. Quem ele escuta”.
Correio do Povo