Mais um ou menos um
Hoje se inicia outro dia.
É mais um dia em que temos a chance de fazer a coisa certa.
É o momento de fazer melhor o que deixamos de fazer; de cumprir promessas perdidas.
Mais um ou menos um dia depende de como você encara a vida.
Hoje é outro momento, onde podemos observar melhor o ontem.
A História nos é fundamental porque mudam os tempos, os costumes e os hábitos, por questões evolutivas e até mesmo comerciais, mas o caráter das atitudes humanas e as motivações para o que seja bom ou ruim – isso nunca muda.
A “mola” que impulsiona o mundo sempre foi o questionamento. Dizem que a maior angústia dos 99% de certeza sempre será e pesará mais o 1% de dúvida que resta.
Dizer que o passado é coisa de museu não é errado.
O erro é não frequentá-los – os museus, com mais constância.
É não ler sobre o que estruturou a nossa sociedade.
A quantidade de informações é tão grande hoje em dia que nos tornamos analfabetos – literalmente.
Quando escrevo, muitos dizem: – “lá vem o ‘textão!'”, mas qual outro ‘textão’ você se dá ao trabalho de ler, durante o seu dia?
Vídeos curtos que trazem ‘teasers’ de filmes que você não vai ver; anúncios de sapatos e roupas que você não vai comprar; hordas de ‘zumbis’ corcundas trafegando pelas ruas, vidrados nas telas dos seus telefones (sim – o ‘smartphone’ pode ser usado para telefonar – a maneira primitiva de comunicação à distância) e todos à mercê de outra horda – a dos viciados em drogas, ávidos por um bote bem sucedido na fonte de toda a sua existência.
Não vou ser um hipócrita que vai sugerir um dia sem telefone, ou coisa parecida, mas sugiro um esporte, um lazer, qualquer coisa que tire você de dentro dessa caixinha e o faça enxergar a felicidade que existe de verdade, do lado de fora.
O melhor da vida a gente faz em OFF.
Boa segunda feira, bom início de semana
Marcelo Etiene