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sábado 23 novembro 2024
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Maioria do STF aprova inclusão de reajuste dos próprios salários no orçamento

Aumento de 16,38% deve causar gastos de R$ 717,1 milhões em todo o Judiciário

Aumento de 16,38% deve causar gastos de R$ 717,1 milhões em todo o Judiciário | Foto: Nelson Jr. / SCO / STF / Divulgação CP

Aumento de 16,38% deve causar gastos de R$ 717,1 milhões em todo o Judiciário | Foto: Nelson Jr. / SCO / STF / Divulgação CP

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira para incluir um reajuste de 16,38% no salário dos próprios ministros, na proposta orçamentária a ser encaminhada ao Ministério do Planejamento. Considerado o teto do funcionalismo público, a remuneração atual dos ministros do STF é de R$ 33.763,00.

Apesar de estar incluso na proposta orçamentária da Corte, o reajuste salarial ainda precisa ser aprovado pelo Senado Federal (o projeto de lei já recebeu aval da Câmara) e sancionado pelo presidente Michel Temer para entrar em vigor. Para acomodar o impacto orçamentário do reajuste, o STF prevê o remanejamento de recursos, principalmente da área de comunicação institucional, atingindo a TV Justiça.

O impacto estimado de um reajuste de 16,38% no salário dos ministros é de R$ 2,77 milhões para o STF e de R$ 717,1 milhões para o Poder Judiciário. “Não estamos deliberando nossos vencimentos, estamos contemplando a situação de toda a magistratura. Temos a responsabilidade institucional de prever esse aumento, que está no Congresso Nacional. Entendo ser de boa técnica orçamentária incluir-se na proposta orçamentária aqueles projetos que estão em tramitação no Congresso”, disse o ministro Ricardo Lewandowski.

O ministro Luís Roberto Barroso concordou com Lewandowski, ressaltando que o tema já está em discussão no Congresso. “Sou contra os penduricalhos, mas não gostaria de impedir que o Congresso Nacional deliberasse sobre uma proposta que já está em discussão. Acho que o foro adequado para esse debate não é o Supremo, é o Congresso Nacional e acho que é lá que essa matéria é decidida”, disse Barroso.

Correio do Povo




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