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sábado 19 abril 2025
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Justiça solta acusado de matar padre em Tapera

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul concedeu liberdade a Jairo Paulinho Kolling, acusado de matar o padre Eduardo Pegoraro em Tapera. O réu também atirou contra a esposa, Patrícia Kolling, por desconfiar de uma relação entre ela e o sacerdote.
 
Durante o período que o réu permaneceu em prisão domiciliar, enquanto se recuperava no hospital, a juíza do caso dispensou custódia de agentes penitenciários. Por esse motivo, o desembargador Diógenes Vicente Hassan Ribeiro entende que a manutenção da prisão preventiva não é necessária.
“Não há qualquer fundamento para que o paciente, após ter permanecido em prisão domiciliar em regime hospitalar, sem a custódia dos agentes penitenciários, por mais de 60 dias – desde 12 de junho passado – seja transferido a estabelecimento prisional quando de sua alta”, cita o magistrado na decisão.
O réu só foi conduzido ao Presídio de Espumoso no dia 17 de agosto.
“A vítima, novamente, relatou temer por sua segurança, salientando que o réu era uma pessoa tranquila, assim como relatado pelas testemunhas de defesa, mas que acabou “surtando” ao desconfiar que ela possuía um relacionamento com o Padre Eduardo”, afirmou em decisão.
Crime
O acusado responde pelos crimes de homicídio doloso e tentativa de homicídio, ocorridos no dia 22 de maio último, às 9h30m, no Município de Tapera. De acordo com a acusação, naquela manhã, Jairo invadiu a Casa Canônica, localizada ao lado da igreja, atirou contra o Padre Pegoraro e depois contra a própria mulher, Patrícia Hauns Kolling, que também estava no local. O religioso morreu e a ela sobreviveu. Logo depois do crime, o acusado tentou se suicidar, com um tiro no rosto.
 RadioGaúcha




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