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segunda-feira 6 maio 2024
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Justiça acolhe pedido de prisão e motorista gaúcho que atropelou três em Florianópolis

Empresário Jeferson Rodrigo de Souza Bueno é considerado foragido. Foto: Reprodução/NDOnline

A Justiça de Florianópolis expediu, hoje, o mandado de prisão preventiva contra o empresário Jeferson Rodrigo de Souza Bueno, de Sapiranga, no Vale do Sinos. De acordo com as investigações, o empresário gaúcho dirigia um veículo Camaro preto que, na madrugada de 1º de janeiro, atropelou três pessoas na SC-403, na praia de Ingleses. Uma das vítimas morreu e duas permanecem em coma induzido.

De acordo com o site Notícias do Dia, do grupo Record, o pedido partiu do delegado Eduardo Mattos, após ele confirmar que o proprietário do veículo era o condutor no momento do acidente. Agora, o empresário é considerado oficialmente foragido.

Na colisão morreu a empresária Cristiane Flores Gonçalves, de 31, e ficaram feridos o marido dela, Nilandres Lodi, de 36, – que teve as pernas amputadas e permanece em coma no Hospital Celso Ramos -, e Gean Carlos Matos, de 21, amigo do casal, que apesar do coma, não corre risco de morte. O sepultamento de Cristiane ocorreu hoje em Passo Fundo, no Norte gaúcho.

Jeferson, que já tinha antecedente criminal por porte ilegal de arma e desacato, fugiu a pé e deixou no domingo a residência que havia alugado até segunda-feira, que fica a 500 metros do local do acidente. Ele também apagou o perfil do Facebook. O empresário vai ser indiciado pelo crime de homicídio qualificado com dolo eventual e duas tentativas de homicídio.

O acidente aconteceu às 3h20min, quando o Camaro bateu atrás da Hilux, das vítimas, e em um Audi, de Florianópolis, que seguia no mesmo sentido. “Não descartamos a hipótese de racha, mas o motorista do Audi, que chegou a ser agredido no local, nega essa versão”, relata o delegado.

Conforme a estudante Schaiane Sotteli Kettl, de 17 anos, que sobreviveu quase ilesa ao acidente, Gean, que é namorado dela, Cristiane e Nilandres foram atingidos pelo Camaro ao descarregarem a Hilux, parada no momento do atropelamento. A adolescente contou que só não morreu também porque, com sono, permaneceu dentro da caminhonete.

Cristiane e Nilandres residiam, há quatro anos, em Florianópolis, mas tinham planos de se mudar, ainda durante a semana, para Passo Fundo.

Radio Guuaiba




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