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sexta-feira 22 novembro 2024
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Juíza decreta prisão temporária de suspeito pelo desaparecimento de jornalista inglês e indigenista

PF encontrou vestígio de sangue em embarcação do homem conhecido como PeladoSeguem buscas no Amazonas

Seguem buscas no Amazonas 

A Justiça do Amazonas decretou, na noite desta quinta-feira, a prisão temporária pelo prazo de 30 dias de Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado.

Ele é suspeito de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, na região do Vale do Javari, no Amazonas.

 

Em buscas nesta semana, a Polícia Federal (PF) encontrou vestígios de sangue na embarcação dele. O material genético foi enviado para perícia. Uma testemunha também o colocou no centro das suspeitas pelo desaparecimento.

A prisão foi determinada pela juíza Jacinta Silva dos Santos, da Vara Única de Atalaia do Norte, em audiência de custódia. Após os 30 dias, a prisão temporária pode ser renovada ou convertida em preventiva, que não tem prazo determinado. A manutenção da medida depende das eventuais provas reunidas pelos investigadores. O processo é sigiloso.

Normalmente, as prisões temporárias têm duração de cinco dias, mas no caso de crimes hediondos o prazo pode ser de um mês. Pelado foi preso em flagrante na terça-feira por porte ilegal de munições. Neste ponto, a juíza impôs medidas cautelares. A prisão temporária foi determinada pela suspeita de envolvimento com o desaparecimento do indigenista e do jornalista.

Embora autoridades federais estejam envolvidas nas buscas, coube à Justiça do Estado decretar a prisão porque há suspeita de homicídio doloso. Nesse caso, a competência para investigação é da Justiça comum.

Correio do Povo




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