Além do ex-ministro do governo Lula, Justiça aceitou denúncia contra outras 14 pessoas
Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / CP Memória
Nesta terça-feira o juiz federal Sérgio Moro recebeu denúncia da Procuradoria da República, que acusa Dirceu, o
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 13 alvos da Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Dirceu e Vaccari, quadros históricos do PT, estão presos em Curitiba, base da Lava Jato. A Procuradoria afirma que o ex-ministro recebeu, por meio de sua empresa de consultoria, a JD Assessoria, propina de empreiteiras contratadas pela Petrobras. O ex-tesoureiro do partido é acusado de ter arrecadado vantagens ilícitas para sua legenda.
Ao todo eram 17 denunciados pela Procuradoria. O juiz Sérgio Moro, no entanto, rejeitou a acusação, ‘por falta de justa causa’, contra uma filha de Dirceu, Camila Ramos de Oliveira e Silva, e a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini, que reformou a casa do ex-ministro em Vinhedo (SP), por R$ 1,8 milhão.
Os novos réus da Lava Jato são: 1) José Dirceu de Oliveira e Silva; 2) João Vaccari Neto; 3) Julio Gerin de Almeida Camargo; 4) Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura; 5) Olavo Hourneaux de Moura Filho; 6) Luiz Eduardo de Oliveira e Silva; 7) Roberto Marques; 8) Júlio César dos Santos; 9) Renato de Souza Duque; 10) Pedro José Barusco Filho; 11) Gerson de Melo Almada; 12) Cristiano Kok; 13) José Antunes Sobrinho; 14) Milton Pascowitch; 15) José Adolfo Pascowitch.
Ainda segundo a denúncia parte das propinas acertadas pela Engevix Engenharia com a Diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras era destinada a Dirceu e ao empresário e lobista Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura, ligado ao PT, ‘por serem responsáveis pela indicação e manutenção de Renato Duque’ no comando da unidade estratégica. Segundo o Ministério Público Federal, as propinas foram repassadas aos dirigentes da Petrobras, ao partido e aos acusados entre 2005 a 2014.
“Das propinas, metade ficava para os agentes da Petrobras e a outra metade ficava para o Partido dos Trabalhadores, sendo ainda parcela desta destinada a agentes políticos específicos, entre eles José Dirceu e Fernando Moura”, diz a decisão do juiz da Lava Jato.
Dirceu e a Lava Jato
José Dirceu foi preso pela Polícia Federal (PF) no último dia 3 de agosto, na 17ª fase da Operação Lava Jato. No dia 4 de setembro, o ex-ministro foi denunciado pelo Ministério Público Federal. Na ocasião, além do ex-ministro, também foram denunciados o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e outros 15 investigados na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. Todos são acusados de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.
As defesas de Dirceu e de Vaccari têm reiteradamente negado que o ex-ministro e o ex-tesoureiro do PT tenham recebido propina do esquema Petrobras. Dirceu é acusado por receber propinas da Petrobras em cinco diferente projetos da Engevix com a estatal. Refinar e Relam, Cacimbas 1 2 e 3, RTBC. Além desses esquemas, Dirceu foi
denunciado por receber propinas das empresas Hope e Personal, prestadoras de serviços da Petrobras. Além da empresa Multitek.
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 13 alvos da Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Dirceu e Vaccari, quadros históricos do PT, estão presos em Curitiba, base da Lava Jato. A Procuradoria afirma que o ex-ministro recebeu, por meio de sua empresa de consultoria, a JD Assessoria, propina de empreiteiras contratadas pela Petrobras. O ex-tesoureiro do partido é acusado de ter arrecadado vantagens ilícitas para sua legenda.
Ao todo eram 17 denunciados pela Procuradoria. O juiz Sérgio Moro, no entanto, rejeitou a acusação, ‘por falta de justa causa’, contra uma filha de Dirceu, Camila Ramos de Oliveira e Silva, e a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini, que reformou a casa do ex-ministro em Vinhedo (SP), por R$ 1,8 milhão.
Os novos réus da Lava Jato são: 1) José Dirceu de Oliveira e Silva; 2) João Vaccari Neto; 3) Julio Gerin de Almeida Camargo; 4) Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura; 5) Olavo Hourneaux de Moura Filho; 6) Luiz Eduardo de Oliveira e Silva; 7) Roberto Marques; 8) Júlio César dos Santos; 9) Renato de Souza Duque; 10) Pedro José Barusco Filho; 11) Gerson de Melo Almada; 12) Cristiano Kok; 13) José Antunes Sobrinho; 14) Milton Pascowitch; 15) José Adolfo Pascowitch.
Ainda segundo a denúncia parte das propinas acertadas pela Engevix Engenharia com a Diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras era destinada a Dirceu e ao empresário e lobista Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura, ligado ao PT, ‘por serem responsáveis pela indicação e manutenção de Renato Duque’ no comando da unidade estratégica. Segundo o Ministério Público Federal, as propinas foram repassadas aos dirigentes da Petrobras, ao partido e aos acusados entre 2005 a 2014.
“Das propinas, metade ficava para os agentes da Petrobras e a outra metade ficava para o Partido dos Trabalhadores, sendo ainda parcela desta destinada a agentes políticos específicos, entre eles José Dirceu e Fernando Moura”, diz a decisão do juiz da Lava Jato.
Dirceu e a Lava Jato
José Dirceu foi preso pela Polícia Federal (PF) no último dia 3 de agosto, na 17ª fase da Operação Lava Jato. No dia 4 de setembro, o ex-ministro foi denunciado pelo Ministério Público Federal. Na ocasião, além do ex-ministro, também foram denunciados o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e outros 15 investigados na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. Todos são acusados de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.
As defesas de Dirceu e de Vaccari têm reiteradamente negado que o ex-ministro e o ex-tesoureiro do PT tenham recebido propina do esquema Petrobras. Dirceu é acusado por receber propinas da Petrobras em cinco diferente projetos da Engevix com a estatal. Refinar e Relam, Cacimbas 1 2 e 3, RTBC. Além desses esquemas, Dirceu foi
denunciado por receber propinas das empresas Hope e Personal, prestadoras de serviços da Petrobras. Além da empresa Multitek.
Fonte Correio do Povo