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sábado 23 novembro 2024
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Itália tem novos 1.492 casos, maior salto do coronavírus no país

Governo estabeleceu restrições de viagens para o Norte, onde se concentra a maior parte dos doentes

Pontos turísticos foram fechados para visitação

Pontos turísticos foram fechados para visitação 

A Defesa Civil da Itália informou neste domingo que 7.375 pessoas contraíram coronavírus no país, um salto de 1.492 em relação à última atualização. Trata-se do maior aumento diário desde o início da epidemia. Já o número de mortos subiu de 233 para 366.

A maior parte dos casos está concentrada na região da Lombardia, onde houve 4.189 registros da doença. Na madrugada deste domingo, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou restrições de viagem para o norte do país, colocando cerca de 16 milhões de habitantes em quarentena, um quarto da população total.

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) somava 80.695 casos, com 3.097 mortes. Entre o sábado, às 14h (horário de Brasília), e o domingo, às 6h (horário de Brasília), surgiram no país 44 novos casos e mais 27 óbitos. No restante do mundo, registravam-se até este domingo, às 6h, 25.141 casos de pessoas infectadas (mais 889), das quais 498 vieram a falecer (mais 12). Os países mais afetados depois da China são Coreia do Sul (7.134 casos – 367 novos – e 48 mortos), Itália (5.883 e 233 mortos), Irã (5.823 casos e 145 mortos) e França (949 casos – mais 233 – e 16 mortos).

Desde sábado, às 14h, China continental, Coreia do Sul, França, Austrália e Argentina registraram novos casos letais. A primeira morte na Argentina foi um hommem de 64 anos. Moldávia, Bulgária, Paraguai e Ilha de Malta anunciaram casos de contágio em seu território pela primeira vez.

Nos Estados Unidos, com 19 óbitos e 400 casos, o cruzeiro “Grand Princess”, bloqueado frente à costa de San Francisco desde a detecção a bordo de 21 casos de coronavírus, obteve autorização de atracar na cidade de Oakland. Os passageiros desembarcam amanhã. No Egito, um cruzeiro com 171 passageiros foi evacuado em Luxor, após a descoberta de 45 casos de contágio de coronavírus.

AFP/Correio do Povo




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