Senador é alvo de três inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal
Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil / CP
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), compareceu nesta segunda-feira, à sede da Polícia Federal, em Brasília, para prestar depoimento no âmbito da Operação Lava Jato. O senador é alvo de três inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre suposta participação no esquema de corrupção na Petrobras.
O depoimento teve duração aproximada de uma hora e trinta minutos. Durante o interrogatório, o presidente do Senado respondeu a todas as perguntas dos investigadores.
Renan foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator da Lava Jato, como responsável pela permanência de Sérgio Machado na chefia da Transpetro, que teria contratos com valores “canalizados” para o esquema. Outro inquérito é fundamentado em depoimento do doleiro Alberto Youssef, que disse saber de negociação com construtora em que o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) receberia um “pagamento de comissão”. O deputado seria um “emissário” de Renan, para os investigadores. O presidente do Senado nega que o deputado fosse autorizado a atuar em seu nome e qualquer envolvimento no esquema da Petrobras.
A Procuradoria-Geral da República deve apresentar, ainda nesta semana, pedido de prorrogação das investigações relativas a Renan Calheiros. De acordo com pessoas que acompanham a investigação, não há previsão de que o Ministério Público ofereça denúncia, neste momento, contra o presidente do Senado.
O depoimento teve duração aproximada de uma hora e trinta minutos. Durante o interrogatório, o presidente do Senado respondeu a todas as perguntas dos investigadores.
Renan foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator da Lava Jato, como responsável pela permanência de Sérgio Machado na chefia da Transpetro, que teria contratos com valores “canalizados” para o esquema. Outro inquérito é fundamentado em depoimento do doleiro Alberto Youssef, que disse saber de negociação com construtora em que o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) receberia um “pagamento de comissão”. O deputado seria um “emissário” de Renan, para os investigadores. O presidente do Senado nega que o deputado fosse autorizado a atuar em seu nome e qualquer envolvimento no esquema da Petrobras.
A Procuradoria-Geral da República deve apresentar, ainda nesta semana, pedido de prorrogação das investigações relativas a Renan Calheiros. De acordo com pessoas que acompanham a investigação, não há previsão de que o Ministério Público ofereça denúncia, neste momento, contra o presidente do Senado.
Fonte Correio do Povo