Investigação da PF diz que só uma pessoa planejou ataque a Bolsonaro em 2018
Segundo a corporação, Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no atentado
A investigação foi reaberta pela PF em 2022. A ideia era avaliar a hipótese de que existia um mandante para o crime, ocorrido em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral do primeiro turno.
Adélio está internado no presídio federal de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, desde 2018. O autor da facada em Bolsonaro foi diagnosticado com transtorno delirante permanente paranoide, condição em que o paciente não consegue diferenciar fatos criados pela própria mente do que é real.
Facada
Em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro era carregado por apoiadores quando foi esfaqueado na barriga. Após o atentado, o então candidato foi internado na Santa Casa de Misericórdia e passou por diversas cirurgias. Durante o procedimento após o ataque, o ex-presidente precisou receber quatro bolsas de sangue e teve implantada uma bolsa de colostomia.
Adélio foi preso em flagrante e disse que havia cometido o crime a mando de Deus. Em 2019, ele foi absolvido impropriamente pelo juiz federal Bruno Savino. A absolvição imprópria é um dispositivo que pode ser aplicado aos réus considerados inimputáveis. Neste caso, o réu não é sentenciado a uma pena, mas deve cumprir medida de segurança. O autor, então, teve a prisão preventiva convertida em internação.