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sexta-feira 22 novembro 2024
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Interpretação do Hino do Rio Grande do Sul – João Antenagoras

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Já que tudo pode ser interpretado, faço aqui a minha interpretação para o trecho do hino rio-grandense: “POVO QUE NÃO TEM VIRTUDE ACABA POR SER ESCRAVO”.
Primeiro, as palavras:
POVO: habitantes de um certo lugar em comum, dentro de uma delimitação geográfica, que falam a mesma língua, por exemplo.
VIRTUDE: uma das definições desta palavra é ser um meio termo entre medo e coragem. Então um virtuoso não é tão inconsequente quanto um corajoso mas também não foge a luta, como um covarde.
ESCRAVO: Pessoa de qualquer cor ou etnia que tem um dono, não é livre, obrigada a fazer coisas de forma contrariada, geralmente por meio da força. Trabalho forçado, por exemplo. Também significa ser dominado, estar subjugado à outro, e não ter direitos. Esta definição é a que se aplica ao contexto do hino.
O hino rio-grandense foi escrito em meio à Revolução Farroupilha. O pleito era a separação do Brasil, por vários motivos, entre os quais a alta taxação de produtos de nosso estado, que estava abandonado pelo governo imperial.
Este trecho não deve ser analisado sozinho, faz parte de todo o contexto do hino, que fala em LIBERDADE. O hino clama pela liberdade, e o contrário da liberdade, neste contexto é a escravidão.
Então esse trecho diz que os habitantes de um determinado lugar (povo) que não tem a característica de não fugir à luta, mas agem com prudência (virtude) terão como consequência a subjugação ao governo imperial (serão escravos).
Finalmente, o hino apresenta uma “fórmula” para não ser submisso ao governo imperial: ser forte, aguerrido (preparado para a guerra) , bravo (que encara o perigo) e virtuoso.
João Antenagoras
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