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Fábio disse ter fugido do local por medo de ser linchado pelos outros ciclistas e pediu desculpas pelo ocorrido: “Estou arrependido e só fugi do local porque eu fiquei com medo. Quero pedir desculpas para a sociedade e para a família do ciclista”. Segundo o delegado, ele nega ter consumido álcool no dia do atropelamento.
“Ele negou que tenha ingerido bebida alcóolica, porém, nós temos uma testemunha que disse que ele havia bebido a noite toda. Ele ainda deverá responder por outro crime, já que as adolescentes que estavam com ele também teriam bebido”, explicou o delegado. Fábio deverá responder por seis crimes, são eles: homicídio, lesão corporal no trânsito de duas vítimas, omissão de socorro, fuga do local do acidente, fraude processual e fornecer bebida alcóolica para menor de idade.
Porém, apesar de responder por seis crimes, o acusado será liberado: “Ele vai ser liberado já que não tem uma ordem judicial contra ele. Porém, nós já fizemos a representação e estamos aguardando a decisão do juiz”. A advogada de Fábio, Joelma Diaz, já informou que irá entrar com um pedido de revogação de prisão.
A advogada ainda explicou que “ele fugiu porque ficou com medo. Ele chegou a parar o carro após atropelar a vítima, mas viu todos os outros ciclistas e ficou com medo de ser atacado. Ele confessou, mas não teve a intenção. Ele não teve a intenção de matar e nem estava alcoolizado”.
O caso
O ciclista foi morto no dia 31 de dezembro após ser atropelado por uma picape Saveiro, cor preta, na Rodovia Emanuel Pinheiro, saída de Cuiabá para Chapada, em frente a um Clube de Aviação, nas proximidades do trevo do Manso. No acidente, outros dois ciclistas também foram atendidos e encaminhados para o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.
O acidente ocorreu por volta das 7 horas. O condutor da Saveiro fugiu do local e não prestou o socorro às vitimas. Com o impacto o advogado bateu a cabeça no chão, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O grupo estava munido com equipamentos de proteção e sinalização
