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quarta-feira 27 novembro 2024
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Governo discute retomada das aulas em setembro no Rio Grande do Sul

Assunto será discutido em reunião entre o Executivo, Famurs e associações regionais de prefeitos nesta terça-feira

Governo pretende retomar aulas em setembro

Governo pretende retomar aulas em setembro 

Um calendário de retomada das aulas presenciais para regiões classificadas em bandeiras amarela e laranja no Distanciamento Controlado será discutido nesta terça-feira, às 9h, em nova reunião entre o governo do Estado, Famurs e associações regionais de prefeitos. Segundo o mapa definitivo anunciado na tarde desta segunda-feira pelo Executivo, após as análises dos recursos, o Rio Grande do Sul ficou predominantemente laranja. Das 21 regiões, apenas quatro, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa, estão classificadas em vermelho. Não há bandeiras amarelas.

Neste cenário, majoritariamente, municípios poderiam retomar aulas presenciais, mas as resistências precisarão ser administradas. Há expectativa de que o encontro para discutir um cronograma de retorno das redes pública e privada seja decisivo. O calendário inicial do Piratini, que estabelecia a retomada em 31 de agosto, pela educação infantil, foi rejeitado pelos gestores municipais.

O mais provável atualmente é que o governo gaúcho libere a volta das aulas presenciais, por etapas, a partir da segunda quinzena deste mês. O tema foi discutido nesta segunda-feira em videoconferência da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Segundo estudo realizado pela área de educação da confederação, eventual volta às atividades deve observar uma série de fatores, como a capacitação de professores, uso de EPIs e outras medidas de segurança sanitária, melhorias de infraestrutura e cuidados extras com alimentação e transporte escolar. A CNM ainda fez alerta para a falta de apoio financeiro para reabertura das escolas da rede pública. De acordo com portaria do Ministério, há previsão de incentivo de R$ 454 milhões para atender a todos os alunos da educação básica da rede pública.
Taline Oppitz/Correio do Povo



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