Chefe do Executivo gaúcho frisou que pauta era demanda de prefeitos
O governador criticou a atuação da Corsan, e avaliou que, atualmente, “cobra tarifas muito altas e não consegue entregar” um serviço adequado. “Vamos buscar na iniciativa privada um serviço mais eficiente, que não acabe por punir a população”, frisou.
Leite explicou que trata-se de algo pioneiro para uma companhia estadual de saneamento no país. Em outros episódios no Brasil, lembrou, o que existe é o redução do escopo de atuação da estatal, com a concessão de uma parcela dos serviços.
O governo Estadual citou a importância no novo marco regulatório do saneamento para a decisão de privatização. Criticou o déficit e a insuficiência sanitária no Estado e reafirmou o compromisso de levar 90% de saneamento e 99% de água tratada para as cidades.
Leite frisou a necessidade de “tranquilizar os prefeitos” para o atendimento da pauta. De acordo com ele, a demanda é de boa parte dos chefes de executivos municipais.
“É uma nova Corsan que vai nascer desse processo todo, com um plano de investimento de 10 bilhões”, frisou.
Apesar da aprovação, a proposta que trata da regionalização do saneamento ainda deve ser discutida nas próximas semanas. Nesta segunda-feira, a Famurs havia pedido mais tempo para debater o assunto.
Correio do Povo