Senador afirmou que a candidatura vai ser ‘independente e alternativa’ para ter uma casa ‘democrática’ e ‘transparente’
Girão disse que, se eleito, pretende criar uma dinâmica de votação diferente na casa, em que cada senador vai poder votar um projeto de interesse do gabinete.
“É simples de se fazer e não ficamos apenas votando projetos de parlamentares que são amigos ou têm relação mais próxima com o presidente. Todo mundo tem direito de votar porque é, inclusive, um pleito da sociedade”, indicou.
O senador também criticou a postura dos ex-presidentes diante da análise de projetos de impeachment. Segundo Girão, há mais de 60 projetos do tipo na presidência do Senado.
“Tem projeto de impeachment? Vamos votar. Por que não pode investigar ministro do tribunal superior? E contratos de transparência, para que a população saiba quanto custa o Senado?”, disse.
A candidatura do senador vai ser independente, mas com aval do partido, o Podemos. A votação para a Presidência está marcada para 1º de fevereiro de 2023.
Até agora, a expectativa é de que Eduardo Girão dispute a cadeira com o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) e com o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).