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sábado 18 maio 2024
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General Mourão: “Brasileiro herdou indolência dos índios e malandragem dos negros”

Vice de Bolsonaro discursou em Caxias e garantiu compromisso com a democracia

Vice de Bolsonaro discursou em Caxias e garantiu compromisso com a democracia | Foto: Julio Soares / Divulgação CP

| Foto: Julio Soares / Divulgação CP

Depois de apresentar um panorama político, econômico e social brasileiro, em que criticou a mediocridade das lideranças políticas e a falência das elites, o general de Exército da reserva Antônio Hamilton Martins Mourão, palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) desta segunda-feira, elencou propostas que, em sua opinião, podem fazer o Brasil superar seus principais desafios. Em determinado momento de sua explanação aos empresários o general causou um certo mal estar na plateia quando falou sobre a herança cultural brasileira, dizendo que os índios são indolentes e os negros, malandros.

Na mesa das autoridades estava o Vereador Edson da Rosa (MDB), que é negro e estava representando a Câmara de vereadores de Caxias do Sul no evento. Mourão disse, no entanto que é de origem indígena visto que seu pai era nascido na Amazônia. “Vamos viver tempos difíceis, porque não se conserta o que está errado da noite para o dia. Teremos que trocar o motor com o avião voando”, comentou.

Anunciado oficialmente neste fim de semana como candidato a vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro, Mourão defendeu a transformação do Estado por meio de propostas como reforma tributária; reforma fiscal – para reduzir o custo do Estado; novo pacto federativo; digitalização e virtualização dos serviços públicos; revisão da gestão do funcionalismo; reforma política, em que considerou a possibilidade de se debater o parlamentarismo; livre mercado; incentivo às exportações; educação e resgate da cidadania, da credibilidade do Estado, da virtude da política e defesa da democracia.

“Vamos brigar em defesa da democracia e da liberdade. Fora da democracia e da liberdade não há vida para nós. O autoritarismo e a ditadura não vão resolver problema nenhum. Não somos defensores das soluções autoritárias, mas defensores de que o Executivo exerça a sua autoridade”, afirmou.

Ex-comandante Militar do Sul, o general reiterou que junto com Jair Bolsonaro terá a missão de iniciar uma transformação no país pela busca da ética, da eficiência da gestão, da austeridade, de zero de corrupção e do relacionamento com os demais poderes e entes da Federação. Mourão também falou sobre o grau de rejeição atribuído a Jair Bolsonaro nas pesquisas sobre a intenção de voto. O general considera que se trata de um produto da mídia e dos partidos de esquerda.

Correio do Povo




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