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sexta-feira 22 novembro 2024
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Famílias destacam tristeza em lançamento de licitação para Memorial da Kiss

Solenidade marcou também assinatura de desapropriação do prédio onde ocorreu tragédia

Solenidade marcou também assinatura de desapropriação do prédio onde ocorreu tragédia | Foto: João Alves / Especial CP

Solenidade marcou também assinatura de desapropriação do prédio onde ocorreu tragédia | Foto: João Alves / Especial CP

“É uma situação desconfortável. Uma situação de tristeza”. A afirmação foi de Sergio Silva, presidente da Associação dos Familiares das Vitimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), durante a solenidade de assinatura do acordo de cooperação entre a prefeitura de Santa Maria, AVTSM e Instituto de Arquitetos do Brasil ( departamento do Rio Grande do Sul) no lançamento do concurso para a construção do Memorial às Vitimas da Tragédia da Boate Kiss que matou 242 pessoas, em 27 de janeiro de 2013. O presidente do IAB, Rafael Pavan dos Passos, destacou que o concurso além de ser transparente será nacional e não terá recursos públicos.

Pavan, também confirmou para o inicio de agosto um seminário em Santa Maria com diversos segmentos da sociedade e a presença de familiares das vitimas da tragédia que poderão opinar. “Vamos realizar um debate para saber o que vai conter o Memorial.” O prefeito Jorge Pozzobom relatou que o Memorial servirá em parte para fechar uma ferida. “Estamos tentando amenizar o sofrimento de pais e familiares. Em 27 de janeiro de 2018 queremos lançar a pedra fundamental do Memorial”, explicou Pozzobom. No final da solenidade Vanda Dacorso, que perdeu uma filha na tragédia, frisou. “Não é um momento alegre que estamos vivendo. O momento é tão triste como o do dia 27 de janeiro de 2013.”

 Durante a solenidade que sacramentou acordo de cooperação que escolherá o projeto de construção do Memorial, foi assinado o decreto de desapropriação do imóvel onde funcionava a Boate Kiss, na rua dos Andradas no centro da cidade de Santa Maria. Pela empresa (Eccon Empreendimentos) proprietária do prédio, esteve o advogado Paulo Henrique Correa da Silva. “Depois de 6 meses de negociação chegamos a um acordo”, destacou Paulo Henrique. “Facilitamos o possível, garantiu. O prédio foi negociado por 1 milhão e 350 mil reais, com pagamento em 12 parcelas. A primeira parcela será paga em 30 dias.
Correio do Povo



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