Crimes incluem corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
O ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman recebeu, nesta quinta-feira, pena de 30 anos, 11 meses e oito dias de prisão, em decisão da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. A decisão, de acordo com a Justiça, se dá por crimes de corrupção passiva, organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
A operação Unfair Play, que levou à condenação, investigou a compra de votos para que o Rio de Janeiro ter sido escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A defesa do ex-dirigente alega falta de provas e vai recorrer. Entre os outros condenados na mesma sentença, está o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral.
Por 22 anos, Nuzman presidiu o Comitê Olímpico Brasileiro. De acordo com a investigação, o dinheiro veio do empresário Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como “Rei Arthur”. Em março de 2017, um jornal francês denunciou o pagamento de propinas a dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI).