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quinta-feira 21 novembro 2024
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“Estou de saco cheio”, diz Leite sobre os que só buscam culpados

“Estou de saco cheio”, diz Leite sobre os que só buscam culpados

Em evento de recepção aos novos servidores, governador pediu que eles tenham “indignação” para resolver os problemas da população

Eduardo Leite participou do Programa Ambientação para novos servidores do Estado

Eduardo Leite participou do Programa Ambientação para novos servidores do Estado | Foto: Grégori Bertó/Palácio Piratini

Na véspera de votações importantes na Assembleia que envolvem servidores, o governador Eduardo Leite (PSDB) participou na noite desta segunda-feira do encerramento de um seminário promovido pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (SPGG) de integração de novos servidores, na Casa da Ospa, no Centro Administrativo, em Porto Alegre.

Aos presentes, ele lembrou que os pais são professores aposentados da UFPel e os irmãos mais velhos são delegado da Polícia Federal e fiscal do Ministério da Agricultura. “Sou de família de servidores públicos. Sou também um servidor, mas fui contratado pelo povo com prazo de validade.

Quem está no serviço público não pode estar apenas pela remuneração no final do mês, um contracheque. É uma missão de vida nos colocarmos à disposição do outro”, disse o governador.

A tônica da fala de Leite, que disse ainda ser justa a demanda de remuneração condizente com as responsabilidades, seguiu a linha de pedir aos novos servidores “indignação” em resolver os problemas da população.

“Desculpem a expressão, mas estou de saco cheio desse tempo em que a gente vive onde as pessoas (…) simplesmente gostam de apontar os problemas.

É só o que a gente vê.

Na política então, é só o que se vê. É culpa desse, é culpa daquele. Para apontar culpados são muito bons. Para apontar soluções, muito poucos”, disse em determinado momento, pedindo que soluções sejam encontradas.

Em outro trecho de sua fala, ele voltou a falar sobre salários. “Salário pra quem paga sempre é muito, para quem recebe sempre é pouco”, afirmou, reiterando ser justa a pedida por melhores remunerações. “Eu governo fazendo o governo que nem sempre é o que gostaria.

É preciso fazer concessões.” Leite deixou o local sem falar com a imprensa, retornando ao Piratini, onde teria reuniões com deputados da base.

Correio do Povo




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