Paulo Miyage ressaltou necessidade de repensar o modelo de educação
Miyage tocou no assunto ao citar que há um número elevado de brasileiros que cometem ataques hackers sem uma intenção ideológica definida e sim, basicamente, para causar estragos alheios. “Por que o hacker pensa daquele jeito?”, questionou o especialista, enquanto falava sobre riscos a smart cities. “É preciso entrar na cabeça dele e entender.”
Uma hipótese é um sistema educacional que precisa avançar, segundo ele. “É importante repensar a educação. A população de agora é totalmente diferente da população de antigamente”, afirmou. “Os jovens têm uma outra interface de sociedade desde criança. TV, iPad, smartphone, como você vai competir com isso com o sistema educacional do jeito antigo?”, provocou.
“Não há solução mágica”
O professor salientou que a necessidade de disrupção não é reiniciar tudo, no entanto. “Não é um reset. Tem coisas que estão certas”, disse. Este caminho também não passa por simplesmente apostar na tecnologia: “Não há uma solução mágica de um chip que vai deixar todo mundo inteligente”.
“Não vamos formar médicos e engenheiros na só na frente de telas”, observou. “As novas tecnologias podem complementar. Você usar um e outro junto, para chegar a um novo nível de conscientização.”