Ao ser oficializado como presidente da Corte, ministro exaltou importância das urnas eletrônicas no processo eleitoral
“A intervenção da Justiça Eleitoral será mínima, mas será célere, firme e implacável no sentido de coibir práticas abusivas ou divulgação de notícias falsas ou fraudulentas, principalmente daquelas escondidas no covarde anonimato das redes sociais, as famosas ‘fake news’.
Assim atuará a Justiça Eleitoral para garantir o regime democrático e a vontade popular”, ressaltou.
O magistrado tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira, na sede da Corte, em Brasília. Como vice, tomou posse o ministro Ricardo Lewandowski.
No evento, estiveram presentes diversas autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, e ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e José Sarney também compareceram à cerimônia. Eles assistiram à posse da plateia, junto a outras autoridades e representantes de associações e entes políticos, como ministros do governo federal e 21 governadores.
Em discurso, o procurador-geral da República, Augusto Aras, ressaltou a necessidade de proteger o sistema eleitoral e a democracia. “Nesta oportunidade, reiteramos parceria do MP [Ministério Público] Eleitoral com o TSE nas várias frentes que têm propósito de assegurar respeito à vontade do eleitor”, declarou.
“Estamos irmanados na defesa do sistema eleitoral, no combate à desinformação e em abuso de qualquer natureza. Sobretudo, estamos atentos e vigilantes na sustentação do regime democrático”, acrescentou.