Consulta foi feita neste domingo e contou com a participação de cerca de 1,5 milhão de eleitores
A consulta, que se concretizou quase dois meses após o início dos protestos no país, começou nesta semana com a votação nos sites dos municípios, somando-se neste domingo as votações presenciais. No total, cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam opinar pelo voto. Nas eleições gerais de 2017, o registro de eleitores era de 14,3 milhões de pessoas.
As outras questões priorizadas pelas pessoas foram as demandas que marcaram a revolta: aposentadorias, saúde e educação pública. O apelo às urnas foi lançado pelos prefeitos, respondendo à demanda dos manifestantes de mudar a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
No entanto, com o acordo político subsequente alcançado no Congresso para decidir em um plebiscito nacional em abril de 2020 sobre a alteração ou não da Carta Magna, a votação deste domingo foi estendida a outras áreas.
As cidades de Las Condes, Vitacura e Lo Barnechea, três das mais ricas de Santiago, retiraram a questão sobre a Constituição da consulta.