Programa foi gravado no dia 25 de setembro
Foto: Samuel Maciel
A entrevista da presidente Dilma Rousseff ao jornalista Fareed Zakaria, que comanda o programa GPS na rede CNN de televisão, foi ao ar na manhã deste domingo. A presidente comentou sobre crise, impeachment, carreira e vida política. O programa foi gravado no dia 25 de setembro.
Zakaria questionou a presidente se o governo utiliza a crise atual, política e econômica, para fazer reformas estruturais. Dilma reiterou as políticas sociais dos últimos anos, quando milhares de pessoas foram tiradas da miséria, transformando o Brasil de um país pobre para de classe média. “O Brasil era um país predominantemente pobre e tornou-se um país de classe média”, disse, durante a entrevista, na qual complementou que o governo está comprometido com reformas fiscais e sociais. “Nós queremos deixar esse legado”.
O jornalista perguntou ainda sobre a crise política, na qual denominou como “aparentemente bem séria”, com movimentos para o impeachment, embasadas pela oposição em casos de corrupção, principalmente na Petrobras e em outros aspectos do governo. Sobre o assunto, Dilma Rousseff começou dizendo que o grande problema está na motivação para os pedidos de impeachment e disse que as investigações seguem, com preparo das instituições para dar suporte à continuidade de seu governo.
Dilma explicou que as eleições foram disputadas no Brasil no ano passado, um processo “normal”, segundo ela, e que após o processo eleitoral o governo começou a estabelecer “alianças” políticas. Dilma finalizou a entrevista enfatizando que é preciso tomar cuidado com as motivações para essa questão.
Dilma também comentou sobre quando foi torturada e ditadura militar. Em 2009, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia sido entrevistado pelo programa da CNN.
Correio do Povo