Chefe do Executivo também atacou Lula e disse que executivos tiveram privacidade violada
Bolsonaro criticou a tentativa de regulamentar as mídias sociais e exaltou as ações do governo.
“Estamos fazendo isso, estamos trabalhando.
Vocês sabem o que está acontecendo. O nosso governo não permite qualquer controle das mídias sociais. As mídias sociais vieram para libertar a nossa população. Esperem a eleição para vocês verem se todos não vão jogar dentro das quatro linhas da Constituição”, afirmou.
O presidente afirmou ainda que a inflação do Brasil neste ano vai ser menor que a da Europa e dos Estados Unidos e que a economia nacional é “invejável”. Ele destacou as eleições de outubro e afirmou que os eleitores vão decidir o destino do país.
Em grande parte da fala, o presidente seguiu o tom do discurso feito mais cedo em Brasília. Não ocorreram ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou a outras instituições.
Mas Bolsonaro, sem citar nomes, criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O R7 procurou a assessoria de Lula, mas ainda não obteve retorno.
“Compare o Brasil com a Nicarágua, com a Venezuela, com o que está acontecendo na Argentina. Todos têm algo em comum, Todos são amigos do quadrilheiro de nove dedos que está concorrendo à Presidência no Brasil”, declarou.
O chefe do Executivo afirmou que não deseja o mal para políticos e eleitores de esquerda, mas pediu a mobilização da base. “Não é voltar apenas à cena do crime. Este tipo de gente tem que ser extirpada da vida pública. Eu peço que não tentem convencer o esquerdista. Peçam para convencer vocês”, completou o presidente.
Bolsonaro também disse ter se encontrado com empresários que são investigados pela Polícia Federal, sob acusação de defenderem um golpe de Estado em um grupo de WhatsApp. “Estamos ao lado de empresários acusados de serem golpistas.
Pelo amor de Deus, estamos ao lado deles, que nada mais tiveram do que sua privacidade violada. Nós queremos que cada vez mais vocês tenham liberdade para decidir seu futuro”, declarou o presidente.