Deputado federal está em Porto Alegre para evento na Fiergs
Deputado federal participou de uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira na Fiergs | Foto: Samantha Klein / Especial / Rádio Guaíba / CP
* Com informações das repórteres Flávia Bemfica e Samantha Klein
Em passagem por Porto Alegre nesta quinta-feira, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) defendeu eleições indiretas caso o presidente Michel Temer seja afastado do cargo após denúncia por corrupção passiva feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a saída de Temer, quem deve assumir a posição é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas Bolsonaro fez uma ressalva sobre a possibilidade. “O Maia também já foi citado na Operação Lava Jato. Vai ser a bola da vez”, opinou.
Sobre uma possível candidatura à presidência nas eleições 2018, o deputado alegou que quer estar preparado caso seja um candidato. “Eu não quero entrar numa briga para perder. Com todo respeito, em 45 dias de campanha você não se prepara nem para ser prefeito de Porto Alegre. Você tem que começar com muita antecedência”, declarou durante entrevista coletiva na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), onde vai participar de um evento da Transposul.
Segundo Bolsonaro, a candidatura para presidência é um sonho antigo, mas que não quer infringir a lei pedindo votos antecipadamente. “A lei eleitoral diz que nenhum possível candidato pode explicitamente pedir o voto. Caso o partido que eu esteja resolva adotar um candidato, e que poderia ser eu, já que tenho 16% segundo a pesquisa, eu quero ter condições de apresentar uma boa proposta”, disse. O deputado também anunciou durante a coletiva que vai deixar o PSC e que procura uma nova sigla.
De acordo com Bolsonaro, as viagens que têm feito pelo Brasil não fazem parte de uma campanha promocional. “Não estou em campanha”, comentou. “Eu tenho andado pelo Brasil, já fui em quase todos os estados, e estou sentindo os problemas e vendo quais seriam as possíveis soluções sem dinheiro”, concluiu.
Correio do Povo