Eduardo Leite manifesta receio de como serão analisadas imagens de câmeras corporais das forças de segurança
Governador ainda esclareceu que se trata de um processo de “experimentação”
Leite também declarou que não é do interesse público que as forças de segurança tenham medo de agir ou que cometam excessos ao reprimir. “Para o interesse público, para o interesse comum, não interessa uma polícia com medo de agir, uma polícia que esteja com receio de entrar em atuação nas situações críticas, porque esta não-ação policial virá, via de regra, em desfavor da sociedade.
Agora, é claro, também ninguém quer um estado em que que a polícia desborde das suas funções”, manifestou.
O governador ainda esclareceu que se trata de um processo de “experimentação”.
A primeira aquisição dos equipamentos vai ser feita para apenas para parte dos agentes. A empresa vencedora licitação deve locar e manter 1,1 mil equipamentos, além de captar, transmitir, armazenar e compartilhar os dados gerados, seguindo as determinações especificadas pelos órgãos de segurança do Rio Grande do Sul.
Duas empresas apresentaram propostas em uma licitação realizada em dezembro do ano passado, mas não contemplaram os pedidos dos órgãos solicitantes.
Em novo pregão eletrônico, em maio deste ano, outras quatro companhias manifestaram interesse, porém a vencedora e a segunda colocada não atenderam os critérios ou não responderam.
A expectativa é que dentro de 15 dias se tenha uma definição quanto à terceira colocada.