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sexta-feira 22 novembro 2024
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E se 2017 fosse o ano de ENCARAR- Colaboração Ricardo Celso

Resultado de imagem para 2017 ano do galo

Recebi um texto de um amigo, colega de mídias!
Achei algo tão sensacional, tão legal que resolvi compartilhar com os demais amigos! Vai que algum deles tira 3 minutos para ler uma das 50 frases/parágrafos do texto e quiça execute algo em 2017, tenho certeza que vai melhorar a vida dele, e de todos na sua volta e em um contexto geral ajudará a todos!

O texto foi escrito para publicitários, mas perfeitamente serve para qualquer profissão ou situação que vivemos e estamos inseridos.

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E SE 2017 FOSSE O ANO DE ENCARAR?

E se a gente desplanejasse uma agência? Hackeasse o modelo.

E se a gente parasse de usar a crise econômica como cortina de fumaça pra verdadeira crise de relevância do modelo?

E se nosso produto parasse de interromper as pessoas?

E se a gente tivesse consciência que intermediar não é mais o jogo?

E se os executivos que rodam o mundo nos mais famosos cursos de gestão conseguissem implantar algo e não simplesmente postar que estiveram lá?

E se o conteúdo começasse a ter conteúdo? Gerar interesse de verdade. Ter um papel.

E se a gente abrisse os olhos e parasse de se retroalimentar da nossa bolha?

E se fôssemos mais produtivos, trabalhando mais em menos horas assumindo que a criatividade se alimenta da vida? Trabalhar sério. Ambiente descontraído não quer dizer trabalho pouco técnico. Mas trabalhar e viver. E não viver para trabalhar.

E se a gente redefinisse o conceito de criatividade, entendendo que as pessoas mais criativas do mundo cada vez estão mais distantes das nossas empresas?

E se ninguém quiser mais trabalhar nisso?

E se aprendêssemos práticas de gestão em outras indústrias?

E se tivéssemos planos para a carreira das pessoas como a indústria ou empresas de tecnologia tem?

E se deixássemos de usar potencial máximo apenas em concorrências priorizando clientes da casa? E se eles entendessem que os beneficiados do pitch de hoje são exatamente os que vão receber menos atenção no pitch de amanhã?

E se as ideias estivessem acima dos processos?

E se a gente dividisse tudo? Lucro, dor, decisão. Menos paternalismo e mais pertencimento. Na cobrança e na celebração.

E se a gente aceitasse que o melhor jeito de crescer é fragmentado, sendo curador e investidor de negócios que colaborem com o nosso ecossistema? Que spin offs são o caminho?

E se a liderança fosse descentralizada? E o ambiente fosse mais cocriativo?

E se abolíssemos departamentos conhecidos?

E se caísse a ficha que realidades imersivas, 3D, automação, inteligência artificial, genética, bitcoin e outras coisas não são coisas do Black Mirror?

E se de uma vez por todas a gente não ficasse tão bobo com prêmios que na verdade são produtos?

E se a gente não tivesse medo dos rebeldes? Ou dos diferentes? Viva a diversidade.

E se a gente não tivesse esperança que protecionismo é o que vai nos garantir?

E se a gente fosse mais estudioso e entendesse o ecossistema maravilhoso que está se criando ao redor das marcas e as agências nem sempre estão na conversa?

E se ficasse claro o posicionamento de cada agência e o motivo pelo qual o telefone dela toca?

E se a gente mudasse o jeito de ganhar grana? Encolhendo talvez, mas ficando mais relevante?

E se ideias bacaninhas não fosse o que nos movesse? Se o need humano estivesse realmente no centro? (ver Human Centered Design: IDEO)

E se a gente unisse lado direito e esquerdo do cérebro. Dados sim, intuição também?

Se assumíssemos que imagem não é tudo? Aliás, até é. Mas imagem não se constrói mais por mensagens faladas ou jogo de retórica e sim por ações.

E se não existisse salário, no que você trabalharia, por exemplo?

E se a gente soubesse que cada vez mais vamos trabalhar por projetos e que não há garantias?

E se, por mais que doa, a gente assumisse que o velho planejamento deixou tudo chato demais e que hoje em dia o negócio é ser mais Unplanned que nunca?

E se contássemos pras marcas que elas não são psicólogas das pessoas? Que elas tem um papel na sociedade, de transformação real e não de autoajuda inútil.

E se não existisse mais o nós e eles, e o cliente participasse de tudo?

E se a gente pudesse mensurar coisas e não apenas a mídia?

E se nos convidassem a pensar o longo prazo das marcas?

E se a gente humildemente assumisse que realmente não entende muito do negócio do cliente, no máximo ajuda nas vendas e hoje fazer negócio pode estar em achar atalhos e redesenhos para toda a cadeia? Um brinde para a tecnologia.

E se ficasse claro que o bottom é o novo top e a inovação(revolução) pode começar em qualquer lugar, vindo de qualquer parte?

E se a gente ouvisse mais e falasse menos?

E se não tivéssemos compromissos com formatos definidos?

E se a gente saísse do Facebook e respirasse em outras fontes?

Se a gente estudasse pra caramba? Mas muito mesmo. Não tivesse preconceito em ser mais técnico, nerd, ou qualquer coisas dessas. Malandragem, dá um tempo.

E se a gente não se enganasse com os próprios videocases?

E se os líderes das empresas, por mais que estejam na sua zona de conforto, incorporassem um espirito desafiante e comprassem a briga da maioria, sujando as mãos pra mudar o quase imutável?

E se usássemos 10% dos nossos recursos, assim como empresas de ponta, para tentar inovar e achar práticas que possam desafiar nosso sistema?

Um dia alguém construiu esse modelo que venceu até hoje. E se, por eles, pudéssemos reinventar tudo, garantir o futuro e deixar um legado?

E se a mudança fosse de verdade e não mais uma notícia para a revista publicitária ou blog da vez?

E se 2017 fosse o ano de encarar?

E se não fosse tarde demais?

Coragem, publicitários. Feliz Ano Novo

Por André Foresti

Colaboração Ricardo Celso

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