E nada é como deveria
Tudo parece novo e a cada dia aparecem mais novidades. E como um brinquedo velho, nos vemos esquecidos, deixados de lado. Parecemos fósforos em tempos de led. E a modernidade do comportamento humano, de tão moderno tem cara de velho a cada vez que se olha no espelho e a cada passo que dá em direção ao obsoleto.
Qual é o sentimento mais forte? E quantas pessoas o sentiram em milhares de anos de cultura e de pre-cultura? Quantas vezes se riu ou se chorou pela mesma história, contada desde o nascimento da capacidade humana de se associar?
Então o novo se vê no antigo, olhando um para o outro e reprimidos pela vergonha de serem tão diverentes, mesmo que se atraiam demasiado.
Olhamos para o que somos; para o que desejamos e nada é como deveria. Mas o que fazer? Quem manda no que deve ser ou acontecer senão o acaso? Se o acaso for uma condução, que passe pela estrada que caminho, porque apesar da felicidade ser uma estrada, isso pode me levar de uma maneira mais confortável.
Boa Sexta feira
Marcelo Etiene
Marcelo Etiene