E então há amor em suas diversas fases
E tudo se torna um caminho reto.
Uma das faces mais cruéis do amor é a coragem.
Inocente, pura e ingênua, mas cega diante dos ferimentos auto-infringidos.
Essa face adormece.
Acordamos com a face da desesperança.
O amor não se foi, mas se transformou.
E a falta de um afeto único é como faltar a água à uma planta.
Nessa face nossos sentimentos endurecem.
O que era certeza, na desesperança se desvanesce e se torna outra face: o amargor.
Nesta face nos fazemos de indiferentes.
Sobrevivemos a tudo com a emoção supostamente sob controle.
Mas é possível controlar as emoções?
E se sobrevivemos a tudo isso, vem a face da maturidade, que com coragem assume erros, reconhece as feridas causadas pela desesperança, admite o amargor e entende que não há vida sem amor, pois o amor é a própria vida.
Esse amor caminhará sempre na estrada da felicidade.
Boa quinta.
Marcelo Etiene