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terça-feira 7 maio 2024
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Dólar recua e cai para R$ 3,15 nesta terça

Moeda americana virou ganhou fôlego ante algumas dividas emergentes

Dólar recua e cai para R$ 3,15 nesta terça | Foto: Mark Wilson / AFP / CP Memória

Dólar recua e cai para R$ 3,15 nesta terça | Foto: Mark Wilson / AFP / CP Memória

O mercado de câmbio voltou a acompanhar de perto os movimentos do cenário internacional nesta terça-feira. Pela manhã, o movimento generalizado de enfraquecimento do dólar frente a outras divisas levou a moeda a cair até os R$ 3,1561 (-0,99%) no Brasil.

À tarde, a moeda americana ganhou fôlego ante algumas divisas emergentes, ao mesmo tempo em que aumentou a cautela do investidor com as indefinições dos cenários interno e externo. Com isso, o dólar virou para o terreno positivo na última hora de negócios e fechou cotado a R$ 3,1940 no mercado à vista, na máxima do dia, em alta de 0,20%.

No mercado futuro, a cotação do dólar para liquidação em setembro fechou em alta de 0,36%, aos R$ 3,2155.

Taxa de juros

Os juros futuros fecharam a etapa regular da BM&FBovespa em leve alta nos vencimentos curtos e intermediários e viés de baixa nos longos. A oscilação foi restrita ao longo da sessão, mais uma vez marcada pelo giro fraco de contratos, refletindo o compasso de espera do mercado pelo avanço da pauta fiscal. Sem agenda doméstica relevante, o investidor esteve de olho principalmente no exterior e no comportamento do câmbio.

Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) vencimento em janeiro de 2017 (111.600 contratos) fechou esta Terça-feira em 13,985%, na máxima, ante 13,965% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 (70.590 contratos) passou de 12,65% para 12,70%. O DI janeiro de 2019 (123.890 contratos) encerrou em 12,11%, de 12,08%.

Os juros longos, assim como o dólar, mantiveram o sinal de baixa desde o começo da sessão, diante da manutenção da expectativa de entrada de fluxo para mercados emergentes – principalmente se houver avanço nas reformas econômicas e adiamento da alta de juros nos Estados Unidos.

Bovespa 

Depois de renovar nessa segunda-feira, recordes em sintonia com Wall Street, a Bovespa passou por um ajuste nesta terça-feira, juntamente com as bolsas norte-americanas. Nem mesmo o avanço do preço do petróleo, que seguiu em alta pela quarta sessão seguida, foi suficiente para impedir a realização de lucros nos mercados acionários.

Internamente, as ações da Petrobras fecharam no positivo, assim como as da Vale, mas o setor financeiro e as iderúrgicas pesaram, impedindo o Ibovespa de galgar mais um dia de ganhos.

Além do fator técnico, a cautela com a política monetária norte-americana também favoreceu correções nos mercados nesta terça, diante de sinais emitidos pelo presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley. O dirigente não descartou uma elevação de juros nos Estados Unidos em setembro – um dia antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,49%, aos 58.855,43 pontos. Na mínima, o índice à vista recuou aos 58.589 pontos (-0,94%). No início da tarde, tentou uma recuperação amparado na desaceleração das perdas em Nova York, quando bateu máxima aos 59.187 pontos (+0,07%). Mas a alta foi apenas pontual. O giro financeiro somou R$ 7,06 bilhões. No mês de agosto, a Bolsa paulista acumula valorização de 2,70% e, no ano, ganho de 35,77%.

As ações da Petrobras encerraram em alta de 0,96% (ON) e 1,46% (PN), beneficiadas pela escalada dos preços do petróleo no exterior. Os contratos futuros da commodity fecharam em alta nesta terça-feira pela quarta sessão seguida, sustentados pelo dólar enfraquecido e pela perspectiva de um acordo de congelamento da produção entre grandes exportadores no próximo mês. Já as ações da Vale subiram 2,98% (ON) e 1,13% (PNA), acompanhando o bom desempenho de suas pares globais.

Mas as perdas do setor financeiro sobrepuseram-se ao avanço de Petrobras e Vale e acabaram impondo o sinal negativo ao Ibovespa hoje. Itaú Unibanco PN, papel de maior peso na carteira teórica do índice à vista, recuou 0,41%, seguido por Bradesco PN (-1,59%), Banco do Brasil ON (-2,24%) e units do Santander (-1,43%).

Correio do Povo




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