Anúncio da redução da meta de superávit primário agravou subida da moeda norte-americana
Anúncio da redução da meta de superávit primário agravou subida da moeda norte-americana | Foto: Vanderlei Almeida/AFP/CP
No dia seguinte à redução da meta de esforço fiscal do governo brasileiro, o dólar teve forte alta e fechou no maior valor em quatro meses. A cotação comercial subiu R$ 0,07 (2,17%) e encerrou esta quinta-feira a R$ 3,296. É o maior nível desde 19 de março, quando tinha fechado em R$ 3,297.
A cotação permaneceu em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h40min, a moeda chegou a ser vendida a R$ 3,30min. Em julho, o dólar acumula alta de 3,19%. No ano, a valorização chega a 23,9%.
Além da redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), anunciada pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, fatores externos contribuíram para a valorização do dólar.
Nos Estados Unidos, a publicação dos números relativos aos pedidos semanais de auxílio-desemprego revelou que, na semana passada, o volume de solicitações atingiu o nível mais baixo desde 1973. A recuperação da economia norte-americana abre espaço para que o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) aumente, ainda este ano, os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos Estados Unidos atraem capitais para países desenvolvidos, afetando economias emergentes, como a do Brasil.
A cotação permaneceu em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h40min, a moeda chegou a ser vendida a R$ 3,30min. Em julho, o dólar acumula alta de 3,19%. No ano, a valorização chega a 23,9%.
Além da redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), anunciada pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, fatores externos contribuíram para a valorização do dólar.
Nos Estados Unidos, a publicação dos números relativos aos pedidos semanais de auxílio-desemprego revelou que, na semana passada, o volume de solicitações atingiu o nível mais baixo desde 1973. A recuperação da economia norte-americana abre espaço para que o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) aumente, ainda este ano, os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos Estados Unidos atraem capitais para países desenvolvidos, afetando economias emergentes, como a do Brasil.