Queda de 2,39% da moeda foi guiada pelo corte da taxa básica de juros da economia a 3% ao ano, o que pode resultar na fuga de investidores do País
Apesar do salto significativo, o patamar de fechamento ficou longe da máxima da sessão, registrada pela manhã, quando o dólar chegou a se aproximar dos R$ 5,90.
Na máxima do dia, a divisa norte-americana alcançou os R$ 5,878 e renovou também a maior cotação já registrada durante um pregão.
Um dos fatores determinantes para o salto da moeda norte-americana foi a decisão do BC (Banco Central) pelo corte além do esperado que levou a taxa básica de juros ao patamar de 3% ao ano. Há um temor de que a redução da Selic afaste investidores estrangeiros do Brasil.
Ao comunicar o veredito, a autoridade monetária destacou a possibilidade de uma nova redução de até 0,75 ponto percentual na taxa Selic no próximo encontro do Copom, o que levaria os juros básicos a 2,25% ao ano.